Secretaria de Saúde faz campanha preventiva sobre uso de agrotóxicos em São Francisco de Itabapoana

A campanha alerta para as doenças causadas pela exposição direta aos agrotóxicos, como câncer, intoxicações, entre outros. Decom/ SFI A Secretaria de Sa�...

A campanha alerta para as doenças causadas pela exposição direta aos agrotóxicos, como câncer, intoxicações, entre outros. Decom/ SFI A Secretaria de Saúde de São Francisco de Itabapoana está promovendo a campanha “Saúde é a Melhor Colheita”, voltada para produtores rurais e agricultores do município. A iniciativa busca informar sobre os riscos do uso contínuo de defensivos agrícolas e orientar sobre formas de prevenção A campanha alerta para as doenças causadas pela exposição direta aos agrotóxicos, como câncer, intoxicações, problemas respiratórios, cardiovasculares e endócrinos, além de distúrbios reprodutivos, depressão e alterações comportamentais. Entre as medidas de prevenção recomendadas estão o uso de equipamentos de proteção individual (EPIs), o manuseio correto dos produtos, a manutenção dos equipamentos de trabalho, a higienização das roupas e utensílios utilizados, além do descarte adequado das embalagens. Também é importante evitar o transporte dos agrotóxicos junto a alimentos ou objetos pessoais e procurar atendimento médico ao surgirem os primeiros sintomas de intoxicação. De acordo com o secretário municipal de Saúde, Fauazi Cherene, a ação é um alerta importante aos trabalhadores rurais. “Historicamente, São Francisco tem como principais atividades econômicas a agricultura e a pecuária. Temos muitas pessoas com exposição contínua a agrotóxicos, e isso está diretamente ligado à saúde dessas pessoas. Elas precisam ter informações para se cuidar da melhor forma possível e evitar problemas mais graves, como o câncer de pele, que é o de maior incidência no município”, destacou o secretário. O Brasil é o maior consumidor mundial de agrotóxicos, com cerca de 720 mil toneladas utilizadas por ano em culturas como soja, milho e algodão. O uso excessivo desses produtos pode contaminar o solo, a água e os alimentos, trazendo riscos à saúde humana e ao meio ambiente. A legislação sobre o tema vem passando por flexibilizações recentes, o que tem gerado preocupações quanto ao registro e à fiscalização dos pesticidas no país.