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RJ tem a segunda maior mortalidade por câncer de mama no país, diz Inca

Rio é o 2º estado com maior incidência e mortalidade por câncer de mama no país O Estado do Rio de Janeiro possui a segunda maior taxa de mortalidade de mu...

RJ tem a segunda maior mortalidade por câncer de mama no país, diz Inca
RJ tem a segunda maior mortalidade por câncer de mama no país, diz Inca (Foto: Reprodução)

Rio é o 2º estado com maior incidência e mortalidade por câncer de mama no país O Estado do Rio de Janeiro possui a segunda maior taxa de mortalidade de mulheres vítimas de câncer de mama por 100 mil habitantes no país com 16,5 casos. Os dados, referentes ao ano de 2023, foram divulgados nesta sexta-feira (3) pelo Instituto Nacional do Câncer, durante o lançamento da campanha Outubro Rosa. Roraima lidera o ranking de mortalidade. O número de casos registrados no RJ também é o segundo maior do país, com 70,57 casos de câncer de mama por 100 mil habitantes entre 2023 e 2025. O maior número é de Santa Catarina. O cálculo leva em consideração um ajuste que compara os casos com as ocorrências em outros países. 📱Baixe o app do g1 para ver notícias do RJ em tempo real e de graça Antônio Braga, coordenador estadual da saúde das mulheres no Rio de Janeiro, reconhece que o estado possui números elevados, mas destaca que os muitos casos também passam por uma política de amplo diagnóstico. “É fundamental investirmos na prevenção. Controle de peso, evitar tabagismo e consumo de álcool. E é importante o rastreio entre mulheres entre 50 e 74 anos de idade e podendo ser oferecido para mulheres com idade entre 40 e 49 anos”, afirmou Braga. Segundo ele, é preciso ampliar a cobertura de exames. Segundo o Inca, o RJ tem a segunda maior mortalidade por câncer de mama no país Adobe Stock “Hoje temos menos de 30% das mulheres em idade alvo ainda fazendo a sua mamografia a cada dois anos entre 50 e 74 anos de idade, mostrando que uma parte ainda não consegue fazer a mamografia”, disse o coordenador. “Um ponto importante e dois cenários: temos mamografias sobrando no Rio Imagem Baixada e no Rio Imagem Centro. Por outro lado, quando temos um equipamento complementar, que é o mamógrafo móvel, vemos que mulheres que não conseguem fazer o exame realizar suas mamografias quando o mamógrafo está próximo a elas”, finalizou Braga. Políticas públicas para a detecção Roberto Gil, diretor geral do Inca, destaca a importância de políticas públicas de atendimento para a detecção de novos casos. Ele ressalta que, quando descoberto no começo, o tratamento é mais simples e a paciente consegue manter a qualidade de vida. “O câncer de mama é o tumor mais incidente em todas as regiões do Brasil. Existe um número maior de casos nas regiões Sul e Sudeste, mas no Norte, Centro-Oeste e Nordeste é o tumor mais incidente. Ele é a principal causa de mortalidade, junto com o tumor de colo do útero”, afirmou Roberto Gil. O rastreamento é fundamental. “Apenas 30% das mulheres fazem rastreamento no sus. O objetivo é chegar a 90%, seguindo orientações da Organização Mundial de Saúde”, disse.

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