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PF prende 16 em operação contra fraudes bancárias; prejuízo passa de R$ 100 milhões

PF prende 16 em operação contra fraudes bancárias; prejuízo passa de R$ 100 milhões A Polícia Federal (PF) iniciou nesta quinta-feira (21) a 2ª Fase da O...

PF prende 16 em operação contra fraudes bancárias; prejuízo passa de R$ 100 milhões
PF prende 16 em operação contra fraudes bancárias; prejuízo passa de R$ 100 milhões (Foto: Reprodução)

PF prende 16 em operação contra fraudes bancárias; prejuízo passa de R$ 100 milhões A Polícia Federal (PF) iniciou nesta quinta-feira (21) a 2ª Fase da Operação Oasis 14, contra fraudes no sistema financeiro nacional. A investigação contou com o apoio da Caixa Econômica Federal. Agentes saíram para cumprir 26 mandados de prisão e 28 mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro e em São Paulo. Até a última atualização desta reportagem, 16 pessoas haviam sido presas. A atuação conjunta com a Caixa Econômica Federal permitiu o cruzamento de dados e a identificação de cerca de 200 operações de crédito fraudulentas, que totalizaram pelo menos R$ 33 milhões de prejuízo à Caixa. Estima-se um prejuízo total de R$ 110 milhões ao sistema financeiro nacional. Na residência de um dos alvos, em São Pedro da Aldeia, os policiais encontraram um revólver com 6 cápsulas, o que resultou na prisão em flagrante do investigado. Dessa forma, além da prisão por força do mandado judicial, ele foi preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo. ✅Clique aqui para seguir o canal do g1 RJ no WhatsApp Servidores envolvidos A investigação começou em maio de 2024 e descobriu cerca de 330 empresas de fachada. Segundo a PF, 6 servidores da Caixa Econômica Federal e 4 funcionários de bancos privados estão envolvidos na fraude. “O esquema criminoso incluía simulação de movimentações financeiras, uso de imóveis reais como fachada para empresas fictícias, abertura de contas e concessão de empréstimos com auxílio dos bancários”, afirmou a PF. PF cumpre mandado na Operação Oásis 14 Divulgação/PF Pessoas de baixa renda como laranjas De acordo com a PF, o homem apontado como chefe do esquema cooptava pessoas de baixa renda como laranjas. Elas eram transformadas em sócias de empresas fantasmas, mas que eram regulares no papel. Foram abertas mais de 300, usando endereços de imóveis que existiam de verdade. Ainda segundo as investigações, o suspeito usava procurações para pegar empréstimos bancários no nome dessas empresas e, para facilitar, cooptava e pagava propina a seis funcionários públicos da Caixa, além de quatro bancários de instituições privadas. Depois de feito, o empréstimo nunca era pago de forma integral - somente durante um ano ou cerca de 30%. Isso ajudava a burlar os sistemas de controle antifraudes dos bancos, segundo a investigação. Depois, o suspeito declarava falência e, como as pessoas não tinham patrimônio e os sócios eram pessoas de baixa renda, os bancos nunca recebiam. Além do crime de organização criminosa, os investigados responderão por estelionato qualificado, crime contra o sistema financeiro nacional, corrupção ativa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O que dizem a Febraban e a Caixa Nota da Febraban "A Federação informa que suas instituições associadas realizam treinamento periódicos com seus funcionários para que estejam em conformidade com as legislações vigentes, bem como para que identifiquem e reportem transações suspeitas. Os bancos também atuam em parceria com forças policiais para auxiliar na identificação e punição de criminosos virtuais, como o Projeto Tentáculos." Nota da Caixa Econômica Federal "A CAIXA esclarece que, quando identificados indícios de ilícitos, atua conjuntamente com os órgãos de segurança pública nas investigações e operações que combatem tais ocorrências. As informações relativas a tais casos são consideradas sigilosas e repassadas exclusivamente à Polícia Federal e demais órgãos competentes para análise e investigação. O banco aperfeiçoa, continuamente, os critérios de segurança de acesso aos seus aplicativos e movimentações financeiras, acompanhando as melhores práticas de mercado e as evoluções necessárias ao observar a maneira de operar de fraudadores e golpistas, e monitora ininterruptamente seus produtos, serviços e transações bancárias para identificar e investigar casos suspeitos. A CAIXA disponibiliza informações de segurança no site da CAIXA: www.caixa.gov.br/seguranca." A 1ª fase A 1ª etapa da Operação Oasis 14 foi em maio do ano passado e mirou um grupo criminoso responsável pela abertura de empresas falsas e contas bancárias empresariais para a realização de diversas fraudes. Agentes apreenderam centenas de máquinas de cartão de crédito, 40 documentos de identidade falsos, cartões bancários e 4 veículos. Além disso, um dos investigados foi preso em flagrante por corrupção ativa, após oferecer dinheiro aos policiais federais no momento da abordagem. Máquinas e cartões apreendidos na 1ª fase da Operação Oasis 14 Divulgação/PF

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